sexta-feira, 11 de abril de 2014

Livro da Semana: Insurgente

Sinceramente nem sei bem por onde começar. Sou completamente obcecada por esta trilogia. Muito, muito melhor do que pude imaginar quando comecei a ler.


O segundo livro, Insurgente, começa exactamente onde o Divergente acaba, ainda com os personagens dentro do comboio. Nem é preciso ir relembrar o final e para mim isso foi perfeito, quase como se fosse um só livro, mas noutro capitulo.
A historia é toda muito focada na acção, no movimento e na luta, mas quando a autora decide que a Tris e o Quatro têm de estar juntos, são cenas que nos preenchem totalmente e acaba por compensar toda aquela agitação em que vivem constantemente. Faz com que o livro seja super fácil de ler, muito dinâmico e sempre em andamento... Que por vezes não nos dá tempo para acabar de processar o que aconteceu e eles já estão metidos noutra. As minhas duvidas levantam-se mais depressa do que obtenho respostas.

Os personagens são constantemente desafiados e percebe-se o seu crescimento de um livro para o outro. Quase como se os tivéssemos a viver nós mesmos. E por isso sempre que morre alguém é quase um choque para mim, fiquei parva com algumas coisas que aconteceram, não que tenham sido personagens importantes, mas que de uma maneira ou de outra foram marcantes e não deviam ter morrido, principalmente da forma como morreram.

Neste livro temi o pior para a Tris e o Tobias, não só a nível pessoal, mas também como casal.
A Tris mostrou-se ainda mais determinada em lutar pelas suas convicções mesmo que isso implicasse ir contra os outros e esconder segredos e mentir. Mas é tão apaixonante de ver a sua luta interior para salvar aqueles que ama que facilmente aceitamos os erros dela perante as situações em que se encontra quando os toma, e que honestamente também tomava. Já Tobias, ou Quatro, por quem me apaixonei  no primeiro livro, parece que ficou estúpido de repente e só me dá vontade de lhe dar umas abanadelas a ver se acorda. Também ele decidiu seguir a sua intuição que não passava de ideias ingénuas e incoerentes com a sua maneira de ser. Demasiado crédulo para aquilo que estava à espera.
No entanto conseguem sempre acabar por se entender, o que faz com que seja um retrato bem fidedigno da realidade, uma vez que nós também nos zangamos e depois lá acabamos por nos resolver, por perdoar e esquecer. Talvez por isso seja tão fácil de nos apaixonarmos por eles e querermos que tudo corra bem entre os dois.

E depois tudo muda e tudo de sabe. As novas personagens que entram são tudo menos confiáveis. Eu lia a maneira de falar e só queria que eles virassem costas e fossem embora, tamanha era a falsidade que eu sentia vir daquela gente. Não me quero armar em spoiler, mas o Tobias vem de uma família que OMG. Nem sei como é que ele saiu assim tão fofinho, mas percebo porque é que é parvo em acreditar no que lhe dizem... A esperança é sempre a ultima a morrer!

Nos últimos capítulos do livro comecei a ficar com uma revolta tal que nem vos sei dizer. O Tobias armado em parvo (não se eu o desculparia...), Tris a levar uma luta às costas e depois é aquilo? Eu estou aqui a controlar-me para não vos contar. Afinal nada naquilo era real. Os personagens ficaram todos de cara à banda e eu também. Só me apetecia bater na autora por ter estragado todos os meus sonhos com aquele final parvo. Mas ao mesmo tempo foi precisamente por causa desse final que a primeira coisa que fiz no dia seguinte foi comprar o ultimo livro e não fiz mais nada até o acabar de ler (ainda bem que era domingo ;b).

E é disto que gosto, de finais tão criativos que é impossível parar de ler, tão revoltantes que ficamos com vontade de bater em alguém e tão apaixonantes que por muito em desacordo que estejas, sabes que tens de saber o que acontece depois!


Parabéns Veronica Roth, à muito tempo não lia algo tão diferente e tão apaixonante!

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